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domingo, 27 de dezembro de 2015

É Hora III

Na vida pacata ao longo dos anos
Muito desgaste debaixo dos panos
Eclode uma anunciada revolta
E tudo morre em volta

E tudo morre por dentro
Agora no canto, antes o centro
E eis a perplexidade
No lugar da tristeza, conformidade

Momento de escolher
Pondo tudo a perder
Mas nada compra a serenidade
Fim de uma era de ansiedade

É hora do não querer
De sentir o poder
Desta missão abortar
Já que cansou de brigar

Para quem ficou, não foi esperado
Achou que, divinamente, tudo seria superado
Mas a bola de neve ficou insustentável
E o que era sólido, quebrantável

Para quem olha de fora, só achismo
Em nome do falso moralismo
Não aprendeu que não deve falar
Se não está no lugar

É hora de parar de aceitar
Mesmo que o mundo venha a julgar
Impaciente, insensível, egoísta
É hora de percorrer uma nova pista

Que todos tenham paz
Desta vez, não dá mais
Com o tempo tudo se ajeita
De mudanças a vida é feita

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