Licença Creative Commons O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O combate

Existe uma predisposição pessimista
E de repente a realidade é otimista
O que parecia sem sentido
Se torna cristalino e límpido

São as fases legais da vida
Onde situações inesperadas se encontram
E surge um novo ponto de partida
As dúvidas não mais amedrontam

É a hora de partir para cima
Fazer com que tudo siga a rima
Em prol do mesmo objetivo
Pois vitória não é um abstrato substantivo

Vivemos para gostar de viver
Somos o que queremos ser
Não é uma questão material
Mas de ficar satisfeito no final

Existem muitas fontes de alegria
E a melhor de todas é a empatia
Valorização das virtudes, aceitação dos defeitos
De que podemos ser ótimos, não perfeitos

União
Consagração
Crer
Fazer

Tranquilidade
Sem ansiedade
Porque no combate, se se abate
O destino é o abate

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Gosto

Gosto de mistura
Sanidade e loucura
Encadeamentos
Momentos

Gosto de fazer acontecer
De ver acontecer
Da forma prática
Reta e sem plástica

Gosto do preto no branco
Da muleta e do manco
Do caminho tortuoso
Do futuro nebuloso

Gosto de me sentir bem
Satisfeito com, satisfeito sem
Um dia de cada vez
O talvez

O que há?
O que verá?
O que virá?
Será?

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Em que acredito

Acredito em história
Em passado de glória
Acredito no presente
Passado e futuro em frente

Acredito na mistura
O velho, o novo, a cura
Acredito em algo sensacional
Com todos felizes no final

Acredito em bons projetos
Que unam afetos e desafetos
Acredito que vamos conseguir
E que a admiração mútua irá emergir

Acredito em perceber todos os lados
No entendimento das limitações
Acredito em valorizar talentos demonstrados
Unindo-se em prol das mesmas ações

Acredito na união
Acredito no time
Que, sim, será campeão
Com entrosamento sublime

Do que tenho medo

Tenho medo de não progredir
Tenho medo de cair
Tenho medo do fim
Tenho medo de mim

Tenho medo de não somar
Tenho medo de desagregar
Tenho medo de não ser capaz
Tenho medo de ficar para trás

Tenho medo de besteiras
Tenho medo de cegueiras
Tenho medo do insulto
Tenho medo do luto

Tenho medo de não ser acolhido
Tenho medo de ser esquecido
Tenho medo de não ser um ser bom
Tenho medo de não ter dom

Medo santo de cada dia
Fujo do medo sem apatia
Mas tenho medo do beco sem saída
Onde encontrarei o sarcasmo da vida