Pensamento inadequado
Sobre o conceito de sucesso
Ser humano escravizado
Pelo trabalho em excesso
Seres que creem em selos
Que querem conquistar sem zelos
Se esquecem de todo o resto
Em um processo funesto
Doze, treze, catorze horas diárias
Fins de semana, madrugadas a fio
Massas corpóreas sedentárias
Mentes em desvio
Coagidos pelo sistema
Muitas vezes só refletem sobre o tema
Quando atingidos pelas doenças sociais
Que são hits dos tempos atuais
E eis que surge a promoção
Com o dobro de pressão
Felicidade de segundo
Sucesso moribundo
Sensação de que se no horário sair
A corporação irá falir
Sensação constante de fracasso
Em projetos grandes de tempo escasso
Corporação feroz na competição
Transforma em regra o que devia ser exceção
E se um dia alguém ousar sucumbir
Logo surgirá outro para substituir
Muitas corporações rezam esta cartilha
Pessoas no limite entre sucata e pilha
A vida fora dali não é fator recomendável
E não questionar é requisito indispensável
O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. |
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Dores
Dores do cotidiano
Que nos acompanham durante o ano
De tão constantes nos acostumamos
E por fim ignoramos
Dores causadas por impacto
Com o sofrimento possuem pacto
Até que se curem é necessário acuidade
E o tempo é proporcional à gravidade
Dores que chegam do nada
Vêm como carga pesada
Em partes do corpo causam reflexo
E se vão de repente, sem muito nexo
Dores que aumentam a cada dia
E deixam a alma arredia
Atrapalham os planos
E provocam autodiagnósticos insanos
Dores que provocam o medo
Que por vezes guardamos em segredo
Causam temor pela nossa sorte
E nos fazem lembrar que existe a morte
As dores irão nos perseguir
Não temos para onde fugir
E sendo ou não motivo para aflição
Temos validade e defeito de fabricação
Que nos acompanham durante o ano
De tão constantes nos acostumamos
E por fim ignoramos
Dores causadas por impacto
Com o sofrimento possuem pacto
Até que se curem é necessário acuidade
E o tempo é proporcional à gravidade
Dores que chegam do nada
Vêm como carga pesada
Em partes do corpo causam reflexo
E se vão de repente, sem muito nexo
Dores que aumentam a cada dia
E deixam a alma arredia
Atrapalham os planos
E provocam autodiagnósticos insanos
Dores que provocam o medo
Que por vezes guardamos em segredo
Causam temor pela nossa sorte
E nos fazem lembrar que existe a morte
As dores irão nos perseguir
Não temos para onde fugir
E sendo ou não motivo para aflição
Temos validade e defeito de fabricação
Excesso x Exceção
Ação
Futilidade
Coração
Vaidade
Altruísmo
Alienação
Egoísmo
Informação
Investimento
Comparação
Entendimento
Ostentação
Maldizer
Violência
Bem querer
Consciência
Destruição
Pobreza
Preservação
Riqueza
Depressão
Dignidade
Obsessão
Identidade
Carência de excesso
Excesso de exceção
Carência de exceção
Excesso de excesso
Futilidade
Coração
Vaidade
Altruísmo
Alienação
Egoísmo
Informação
Investimento
Comparação
Entendimento
Ostentação
Maldizer
Violência
Bem querer
Consciência
Destruição
Pobreza
Preservação
Riqueza
Depressão
Dignidade
Obsessão
Identidade
Carência de excesso
Excesso de exceção
Carência de exceção
Excesso de excesso
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Onde Estão os Sonhos
Quanto tempo naquele lugar
E não foi notado
Teve aquilo como lar
E foi tão questionado
Os anos se passaram um a um
O que era novo se tornou lugar comum
Aquela presença era fato consumado
E aos poucos foi deixada de lado
Defeitos em sobressaliência
Qualidades em decadência
Foram se apoderando da visão
Dos que tinham o poder de decisão
Ali parou de sonhar
Mas não se deixou derrotar
Abriu-se a cada oportunidade
Sempre fiel à sua identidade
Após procura incessante
E um esforço sempre adiante
Conseguiu sair daquele círculo
Foi o fim daquele ciclo
As mágoas daquele tempo desapareceram
Junto àqueles que o desmereceram
Mas o fato é sempre recordado
Como um grande aprendizado
Não vale a pena insistir
Quando a melhor solução é partir
Esta é a grande chance de se reinventar
E realizar os sonhos em outro lugar
E não foi notado
Teve aquilo como lar
E foi tão questionado
Os anos se passaram um a um
O que era novo se tornou lugar comum
Aquela presença era fato consumado
E aos poucos foi deixada de lado
Defeitos em sobressaliência
Qualidades em decadência
Foram se apoderando da visão
Dos que tinham o poder de decisão
Ali parou de sonhar
Mas não se deixou derrotar
Abriu-se a cada oportunidade
Sempre fiel à sua identidade
Após procura incessante
E um esforço sempre adiante
Conseguiu sair daquele círculo
Foi o fim daquele ciclo
As mágoas daquele tempo desapareceram
Junto àqueles que o desmereceram
Mas o fato é sempre recordado
Como um grande aprendizado
Não vale a pena insistir
Quando a melhor solução é partir
Esta é a grande chance de se reinventar
E realizar os sonhos em outro lugar
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Onde se Espera
Mundo de sonhos vãos
Que carece de bons irmãos
Impérios de morte que reinam
Erros que teimam
Vítimas da situação
Abraçam a paixão
Pisam sobre escorpiões e cobras
Contentando-se com sobras
Povo vendido
Povo rendido
Frutos que eram bons
Destituídos de seus dons
Desviados do caminho
Filhotes sem ninho
É a cobiça que destrói
E as relações corrói
Onde se espera justiça
Injustiça
Onde se espera bondade
Iniquidade
Onde se espera liberdade
Opressão
Onde se espera fraternidade
Exclusão
Que carece de bons irmãos
Impérios de morte que reinam
Erros que teimam
Vítimas da situação
Abraçam a paixão
Pisam sobre escorpiões e cobras
Contentando-se com sobras
Povo vendido
Povo rendido
Frutos que eram bons
Destituídos de seus dons
Desviados do caminho
Filhotes sem ninho
É a cobiça que destrói
E as relações corrói
Onde se espera justiça
Injustiça
Onde se espera bondade
Iniquidade
Onde se espera liberdade
Opressão
Onde se espera fraternidade
Exclusão
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Rotina
O despertador chama
Hora de pular da cama
Não é possível postergar
É necessário acordar
Cuidado para não ser barulhento
Atenção para não ser lento
Lutando para não se distrair
É hora de sair
Os minutos correm
Enquanto outras pessoas dormem
Um novo dia para viver
E o que fazer?
Encarar o mundo com satisfação?
Ou se sentir numa prisão?
Buscar uma experiência nova?
Ou cavar a própria cova?
Tarefas a desenvolver
Prazos a cumprir
Pouco tempo para lazer
Poucas amizades para dividir
A rotina é inevitável
Para uma vida estável
Sair dela é paliativo
E, voltar, imperativo
Hora de pular da cama
Não é possível postergar
É necessário acordar
Cuidado para não ser barulhento
Atenção para não ser lento
Lutando para não se distrair
É hora de sair
Os minutos correm
Enquanto outras pessoas dormem
Um novo dia para viver
E o que fazer?
Encarar o mundo com satisfação?
Ou se sentir numa prisão?
Buscar uma experiência nova?
Ou cavar a própria cova?
Tarefas a desenvolver
Prazos a cumprir
Pouco tempo para lazer
Poucas amizades para dividir
A rotina é inevitável
Para uma vida estável
Sair dela é paliativo
E, voltar, imperativo
domingo, 18 de dezembro de 2011
Celular
Saímos para jantar
Sentamos à mesa
Começamos a conversar
Eis a surpresa
Seu celular toca
É a sua amiga
Você não se toca
Fala, fala e não desliga
Aproveita o aparelho
E entra nas redes sociais
O visor é o seu espelho
Quer acessar algo mais
Eu ali calado
Tomo coragem
Para lhe deixar de lado
Lendo cada mensagem
Fique aí com o seu celular
Se é melhor do que tenho para falar
Será mais proveitoso eu partir
Terei mais horas para dormir
Sentamos à mesa
Começamos a conversar
Eis a surpresa
Seu celular toca
É a sua amiga
Você não se toca
Fala, fala e não desliga
Aproveita o aparelho
E entra nas redes sociais
O visor é o seu espelho
Quer acessar algo mais
Eu ali calado
Tomo coragem
Para lhe deixar de lado
Lendo cada mensagem
Fique aí com o seu celular
Se é melhor do que tenho para falar
Será mais proveitoso eu partir
Terei mais horas para dormir
sábado, 17 de dezembro de 2011
Seres Racionais
Dia de leitura
Sobre as notícias do planeta
Mais uma caricatura
Da mesma faceta
Ameaça nuclear
Superpopulação
Poluição do ar
Corrupção
Guerra civil
Trabalho escravo e infantil
Desmatamento
Aquecimento
Saúde precária
Educação deficitária
Previdência em falência
Saneamento em decadência
Miséria e fome
Pessoas sem moradia
Realidade que não some
Do nosso dia a dia
Há quanto tempo se discutem
Estas mesmas questões
E as mídias repercutem
Todas aquelas reuniões
Pela paz se faz guerra
Que jamais se encerra
Morte de inocentes civis
Por interesses vis
Passam-se os anos
A tecnologia avança
Mas os mesmos danos
Abalam a esperança
Somos dotados de ufanismo
E nos contentamos com o eufemismo
Somos mais destrutivos que os outros animais
E nos consideramos seres racionais
Sobre as notícias do planeta
Mais uma caricatura
Da mesma faceta
Ameaça nuclear
Superpopulação
Poluição do ar
Corrupção
Guerra civil
Trabalho escravo e infantil
Desmatamento
Aquecimento
Saúde precária
Educação deficitária
Previdência em falência
Saneamento em decadência
Miséria e fome
Pessoas sem moradia
Realidade que não some
Do nosso dia a dia
Há quanto tempo se discutem
Estas mesmas questões
E as mídias repercutem
Todas aquelas reuniões
Pela paz se faz guerra
Que jamais se encerra
Morte de inocentes civis
Por interesses vis
Passam-se os anos
A tecnologia avança
Mas os mesmos danos
Abalam a esperança
Somos dotados de ufanismo
E nos contentamos com o eufemismo
Somos mais destrutivos que os outros animais
E nos consideramos seres racionais
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Chuva
Descanso forçado
Pelo fardo prolongado
Olhando pela janela
Como se estivesse numa cela
A chuva faz o seu trabalho
Para fugir dela, busca-se atalho
Às vezes exagera na quantidade
E enche toda a cidade
É importante para o mundo
Pois limpa o que é imundo
Hidrata a seca dos lugares
Alimenta lagos, rios e mares
Mas quando desatina
Torna-se assassina
Provoca enorme desgraça
E rezamos para que se desfaça
Chuva, você é necessária
Mas é tão arbitrária
Poderia escolher melhores horas
E cair sem grandes demoras
Pelo fardo prolongado
Olhando pela janela
Como se estivesse numa cela
A chuva faz o seu trabalho
Para fugir dela, busca-se atalho
Às vezes exagera na quantidade
E enche toda a cidade
É importante para o mundo
Pois limpa o que é imundo
Hidrata a seca dos lugares
Alimenta lagos, rios e mares
Mas quando desatina
Torna-se assassina
Provoca enorme desgraça
E rezamos para que se desfaça
Chuva, você é necessária
Mas é tão arbitrária
Poderia escolher melhores horas
E cair sem grandes demoras
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Espírito de Criança
Palavras que não despertaram aplauso
Mas um silêncio refletor
Não eram um causo
Mas um convite ao deserto interior
Entraram nos ouvidos como tesouro
Sabedoria mais valiosa que ouro
Aquela voz clamou no deserto
Mas só escutou quem estava perto
Cansados na peregrinação
A voz era como uma mão
Que nos colocou em sua palma
E nos guiou com muita calma
Nos disse que sem reconhecer medo, angústia e carência
O deserto não abrirá o caminho do amor
E que se tivermos esta consciência
Será possível uma vida de felicidade e sem rancor
Estas palavras causaram uma solidão sonora
Quem as escutou até esqueceu da hora
Um por um, removeu-se cada tentáculo
E irrompeu-se num coração livre de obstáculo
O fermento, levedando, transformou-se em pão
E tudo acabou em um fraternal aperto de mão
Solidariedade, paz, justiça, concórdia, esperança
Espírito de criança
Mas um silêncio refletor
Não eram um causo
Mas um convite ao deserto interior
Entraram nos ouvidos como tesouro
Sabedoria mais valiosa que ouro
Aquela voz clamou no deserto
Mas só escutou quem estava perto
Cansados na peregrinação
A voz era como uma mão
Que nos colocou em sua palma
E nos guiou com muita calma
Nos disse que sem reconhecer medo, angústia e carência
O deserto não abrirá o caminho do amor
E que se tivermos esta consciência
Será possível uma vida de felicidade e sem rancor
Estas palavras causaram uma solidão sonora
Quem as escutou até esqueceu da hora
Um por um, removeu-se cada tentáculo
E irrompeu-se num coração livre de obstáculo
O fermento, levedando, transformou-se em pão
E tudo acabou em um fraternal aperto de mão
Solidariedade, paz, justiça, concórdia, esperança
Espírito de criança
Medo
Excesso de preocupação
Excesso de precaução
Medo de chegar ao fim
Antes mesmo de chegar ao enfim
Outra vez acabou... de começar
Se a porta está aberta, não fechar
Olhar para dentro de si
Buscar a força que está ali
As ruas continuam movimentadas
Nas rotinas quase sempre inalteradas
Sentir o sopro da inspiração
E confiante partir à ação
Assim se passa o tempo
Muitas vezes veloz, às vezes lento
No amanhecer frenético que se fez
Correr com meio passo de cada vez
E pode parecer incrível
Para muitos até um segredo
A vida é dura, não impossível
E a paz virá da luta contra o medo
Excesso de precaução
Medo de chegar ao fim
Antes mesmo de chegar ao enfim
Outra vez acabou... de começar
Se a porta está aberta, não fechar
Olhar para dentro de si
Buscar a força que está ali
As ruas continuam movimentadas
Nas rotinas quase sempre inalteradas
Sentir o sopro da inspiração
E confiante partir à ação
Assim se passa o tempo
Muitas vezes veloz, às vezes lento
No amanhecer frenético que se fez
Correr com meio passo de cada vez
E pode parecer incrível
Para muitos até um segredo
A vida é dura, não impossível
E a paz virá da luta contra o medo
domingo, 4 de dezembro de 2011
Deserto
Peregrinando pelo deserto, o viajante
Ouve um ruído distante
Um murmúrio triste e lento
Trazido pelo vento
Ouvindo mais atento
Reconhece o lamento
De um deserto sem fertilidade
Como anda o coração da humanidade
Destruição de florestas
Jogadas desonestas
Violência e sofrimento
Vidas ao relento
Individualismo em voga
Pessoas cada vez mais distantes
Consumismo sem folga
Atitudes intolerantes
A verdade está camuflada
E a bondade precisa ser praticada
Pois a desertificação cresce
Enquanto o planeta aquece
Ouve um ruído distante
Um murmúrio triste e lento
Trazido pelo vento
Ouvindo mais atento
Reconhece o lamento
De um deserto sem fertilidade
Como anda o coração da humanidade
Destruição de florestas
Jogadas desonestas
Violência e sofrimento
Vidas ao relento
Individualismo em voga
Pessoas cada vez mais distantes
Consumismo sem folga
Atitudes intolerantes
A verdade está camuflada
E a bondade precisa ser praticada
Pois a desertificação cresce
Enquanto o planeta aquece
Nada Contra
Nada contra a maré
Nada contra a fé
Nada contra ninguém
Nada contra o bem
Nada contra o dito
Nada contra o rito
Nada contra o correto
Nada contra o discreto
Nada contra o estudo
Nada contra o escudo
Nada contra o austero
Nada contra o sincero
Nada contra a cidade
Nada contra a idade
Nada contra o caminho
Nada contra o espinho
Nada contra a vida
Nada contra a morte
Nada contra a despedida
Nada contra a sorte
Nada contra a novidade
Nada contra a vaidade
Nada contra o conteúdo
Nada contra tudo
Nada contra a fé
Nada contra ninguém
Nada contra o bem
Nada contra o dito
Nada contra o rito
Nada contra o correto
Nada contra o discreto
Nada contra o estudo
Nada contra o escudo
Nada contra o austero
Nada contra o sincero
Nada contra a cidade
Nada contra a idade
Nada contra o caminho
Nada contra o espinho
Nada contra a vida
Nada contra a morte
Nada contra a despedida
Nada contra a sorte
Nada contra a novidade
Nada contra a vaidade
Nada contra o conteúdo
Nada contra tudo
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Time
Treinar exaustivamente
Cuidar do corpo e da mente
O jogo já começa num estágio
Bem anterior a entrar no estádio
No treino coletivo
Mais um dia letivo
As jogadas preparar
E a tática formular
O treinador deve ser respeitado
E o que diz sobre o adversário estudado
O time deve se precaver
Contra arapucas que possam aparecer
Momento de concentração
O treinador deve ter o time na mão
Todos unidos pelos mesmos objetivos
Garra, vontade, fé e outros substantivos
Chegada a hora do jogo
Arquibancada pegando fogo
Exigindo uma grande atuação
Para não ver o dinheiro investido em vão
Bola rolando, jogo amarrado
O adversário está bem armado
Centralizar o jogo, abrir pelo lado
Usar a cautela para não ser enganado
Driblar o adversário, atacar
Bloquear contra-ataques, saber recuar
Acudir o companheiro em aperto
Estar centrado para ter acerto
Passar a bola, fazer lançamento
Invadir a área com atrevimento
Para marcar gols é preciso ousar
Se quer vencer, não pode repousar
Com muito suor, o time venceu
Foi só mais um jogo que aconteceu
Time sem vaidade, que supera o desgaste
E foca o outro dia no próximo combate
Cuidar do corpo e da mente
O jogo já começa num estágio
Bem anterior a entrar no estádio
No treino coletivo
Mais um dia letivo
As jogadas preparar
E a tática formular
O treinador deve ser respeitado
E o que diz sobre o adversário estudado
O time deve se precaver
Contra arapucas que possam aparecer
Momento de concentração
O treinador deve ter o time na mão
Todos unidos pelos mesmos objetivos
Garra, vontade, fé e outros substantivos
Chegada a hora do jogo
Arquibancada pegando fogo
Exigindo uma grande atuação
Para não ver o dinheiro investido em vão
Bola rolando, jogo amarrado
O adversário está bem armado
Centralizar o jogo, abrir pelo lado
Usar a cautela para não ser enganado
Driblar o adversário, atacar
Bloquear contra-ataques, saber recuar
Acudir o companheiro em aperto
Estar centrado para ter acerto
Passar a bola, fazer lançamento
Invadir a área com atrevimento
Para marcar gols é preciso ousar
Se quer vencer, não pode repousar
Com muito suor, o time venceu
Foi só mais um jogo que aconteceu
Time sem vaidade, que supera o desgaste
E foca o outro dia no próximo combate
sábado, 26 de novembro de 2011
Coração de Vidro
Coração de vidro que cansa
Sente sempre uma lança
A qualquer sopro estilhaça
Como se fosse a caça
Quer ouvir opinião
Desde que seja elogio
Não suporta a negação
E logo cai em desvario
Confunde ideia com ofensa
Falta de coragem é intensa
Não compreende que o imperfeito
Não necessariamente é um defeito
Até quando não estará ciente
De que não é onisciente
Que o erro faz parte
E aprimorar é uma arte
Coração de vidro, responda
Ao menos uma vez, não se esconda
Seja aberto, não reativo
E mais leve para continuar ativo
Sente sempre uma lança
A qualquer sopro estilhaça
Como se fosse a caça
Quer ouvir opinião
Desde que seja elogio
Não suporta a negação
E logo cai em desvario
Confunde ideia com ofensa
Falta de coragem é intensa
Não compreende que o imperfeito
Não necessariamente é um defeito
Até quando não estará ciente
De que não é onisciente
Que o erro faz parte
E aprimorar é uma arte
Coração de vidro, responda
Ao menos uma vez, não se esconda
Seja aberto, não reativo
E mais leve para continuar ativo
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Caminho
O caminho é escuro
E o presente sem futuro
Quando pensamos que sós
Podemos desatar todos os nós
Relaxar o pensamento e divagar
Se está complicado, ir devagar
Olhar em volta, perceber o movimento
Buscar o horizonte do desbravamento
Plantas, animais, sol, mar
Muitas fontes para inspirar
A areia que vai, a chuva que cai
A força de vontade que não decai
A nossa limitação
Não deve coibir a ação
Buscar bons fluidos para prosseguir
Pessoas, livros e mapas para instruir
Mudar o caminho, desconstruir, perguntar
Cair no mar, sair a navegar
Respostas chegam com naturalidade
E a descoberta traz felicidade
Direções surgem à nossa frente
Quando caminhamos constantemente
Todos os caminhos são arriscados
Mas menos traiçoeiros que ficarmos parados
E o presente sem futuro
Quando pensamos que sós
Podemos desatar todos os nós
Relaxar o pensamento e divagar
Se está complicado, ir devagar
Olhar em volta, perceber o movimento
Buscar o horizonte do desbravamento
Plantas, animais, sol, mar
Muitas fontes para inspirar
A areia que vai, a chuva que cai
A força de vontade que não decai
A nossa limitação
Não deve coibir a ação
Buscar bons fluidos para prosseguir
Pessoas, livros e mapas para instruir
Mudar o caminho, desconstruir, perguntar
Cair no mar, sair a navegar
Respostas chegam com naturalidade
E a descoberta traz felicidade
Direções surgem à nossa frente
Quando caminhamos constantemente
Todos os caminhos são arriscados
Mas menos traiçoeiros que ficarmos parados
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Vitórias
Amor conquistado
Convite inesperado
Aprendizado adquirido
Elogio recebido
Gratidão reconhecida
Graça concebida
Dificuldade superada
Subir um degrau da escada
Ressentimento esquecido
Vício obstruído
Noite bem dormida
Estar de bem com a vida
Bom conselho dado
O maior número do dado
A sorte lançada
Meta alcançada
Abraço sincero
Saber voltar à estaca zero
Ajudar quem quer evoluir
Ter tempo para se divertir
Abrir as portas do lar
Ter amigos para conversar
Cuidar da saúde corporal
Cuidar da saúde mental
Constituir família
Bem educar, filho ou filha
Transmitir carinho
Alegrar o ninho
Não existem pequenas vitórias
Todas constituem grandes histórias
Muitas vitórias para você e para os seus
Com a infinita bênção de Deus
Convite inesperado
Aprendizado adquirido
Elogio recebido
Gratidão reconhecida
Graça concebida
Dificuldade superada
Subir um degrau da escada
Ressentimento esquecido
Vício obstruído
Noite bem dormida
Estar de bem com a vida
Bom conselho dado
O maior número do dado
A sorte lançada
Meta alcançada
Abraço sincero
Saber voltar à estaca zero
Ajudar quem quer evoluir
Ter tempo para se divertir
Abrir as portas do lar
Ter amigos para conversar
Cuidar da saúde corporal
Cuidar da saúde mental
Constituir família
Bem educar, filho ou filha
Transmitir carinho
Alegrar o ninho
Não existem pequenas vitórias
Todas constituem grandes histórias
Muitas vitórias para você e para os seus
Com a infinita bênção de Deus
Consumidos
Pessoas se gabam do que possuem
E dos grupos em que se incluem
De tudo o que seja externo
Como se fosse eterno
Se gabam das roupas que usam
Dos gastos que abusam
Dos restaurantes que frequentam
Dos tronos que esquentam
Uma pessoa vale o que tem
E é chamada de meu bem
Dinheiro significa conteúdo
Ter sucesso é ter de tudo
Mansão, carros, imóveis
O consumo deixa cérebros imóveis
Indivíduo cada vez menos culto
Adorando o dinheiro em culto
Quero falar das coisas que vi
Dos livros que li
Das músicas que ouço
Não do que tenho no bolso
Falar mal do dinheiro é hipocrisia
Pois é um bem necessário
Mas acaba sendo uma heresia
O seu uso temerário
E dos grupos em que se incluem
De tudo o que seja externo
Como se fosse eterno
Se gabam das roupas que usam
Dos gastos que abusam
Dos restaurantes que frequentam
Dos tronos que esquentam
Uma pessoa vale o que tem
E é chamada de meu bem
Dinheiro significa conteúdo
Ter sucesso é ter de tudo
Mansão, carros, imóveis
O consumo deixa cérebros imóveis
Indivíduo cada vez menos culto
Adorando o dinheiro em culto
Quero falar das coisas que vi
Dos livros que li
Das músicas que ouço
Não do que tenho no bolso
Falar mal do dinheiro é hipocrisia
Pois é um bem necessário
Mas acaba sendo uma heresia
O seu uso temerário
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Terreno
O terreno conquistado
Deve ser semeado
Pois o podemos perder
E a colheita perecer
Pegar as pás
Seguir em paz
Saber discernir
A intuição pode trair
Com a saúde regrada
E a plantação regada
Há insetos para afastar
Ervas daninhas para cortar
Passar água no rosto
Encarar a vida com gosto
Arar o terreno com calma
Arar o terreno da alma
E quando bate o cansaço
Saber que não é de aço
Ter o sono dos justos
Enquanto nascem os frutos
Deve ser semeado
Pois o podemos perder
E a colheita perecer
Pegar as pás
Seguir em paz
Saber discernir
A intuição pode trair
Com a saúde regrada
E a plantação regada
Há insetos para afastar
Ervas daninhas para cortar
Passar água no rosto
Encarar a vida com gosto
Arar o terreno com calma
Arar o terreno da alma
E quando bate o cansaço
Saber que não é de aço
Ter o sono dos justos
Enquanto nascem os frutos
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Onda
Aproveite quando a onda criativa
Lhe acerta e sua mente reaviva
Não deixe o momento passar
Coloque o intelecto para funcionar
Não importa se o valor não é dinheiro
Mas o sentimento por inteiro
O prazer da obra desenvolvida
E as belezas dedicadas à vida
Em um mundo cada vez mais materialista
Reserve um momento para se excluir da lista
Das pessoas que só veem valor no capital
Use sua criatividade, dê seu toque pessoal
Exerça a generosidade, não queira reter
Emocione as pessoas com o que tem a oferecer
Pois as artes possuem linguagem universal
E expressam os elementos do bem e do mal
É um chamado divino a atender
Surgiu a ideia, comece a fazer
Sinta alegria, goste do que faz
Mostre para o mundo do que é capaz
Lhe acerta e sua mente reaviva
Não deixe o momento passar
Coloque o intelecto para funcionar
Não importa se o valor não é dinheiro
Mas o sentimento por inteiro
O prazer da obra desenvolvida
E as belezas dedicadas à vida
Em um mundo cada vez mais materialista
Reserve um momento para se excluir da lista
Das pessoas que só veem valor no capital
Use sua criatividade, dê seu toque pessoal
Exerça a generosidade, não queira reter
Emocione as pessoas com o que tem a oferecer
Pois as artes possuem linguagem universal
E expressam os elementos do bem e do mal
É um chamado divino a atender
Surgiu a ideia, comece a fazer
Sinta alegria, goste do que faz
Mostre para o mundo do que é capaz
Móveis
Às vezes vale um gasto
Que trará felicidade
Que deixará mais vasto
Nosso ciclo de amizade
Um mogno aqui
Uma cerejeira ali
Um novo sofá
Uma mesa de jantar
Deixa bonito nosso lar
Dá harmonia à família
Chama os amigos para brindar
Os momentos de maravilha
O valor que se vai
Paga o valor que não cai
Do conforto e da beleza
Da amizade e da nobreza
E o vendedor fica feliz
Pensa "que bela venda eu fiz"
Alegria recíproca em reformular
Nossa sala de estar
Sintam-se à vontade
Esta é a sincera verdade
Vocês que foram convidados
Serão por nós celebrados
Que trará felicidade
Que deixará mais vasto
Nosso ciclo de amizade
Um mogno aqui
Uma cerejeira ali
Um novo sofá
Uma mesa de jantar
Deixa bonito nosso lar
Dá harmonia à família
Chama os amigos para brindar
Os momentos de maravilha
O valor que se vai
Paga o valor que não cai
Do conforto e da beleza
Da amizade e da nobreza
E o vendedor fica feliz
Pensa "que bela venda eu fiz"
Alegria recíproca em reformular
Nossa sala de estar
Sintam-se à vontade
Esta é a sincera verdade
Vocês que foram convidados
Serão por nós celebrados
Zzz
Deixa tudo em câmera lenta
E a cabeça desatenta
Vem tomando conta
E os sentidos, desmonta
Já passou do horário
E é arbitrário
Lutar contra é derrota
E a feição amarrota
Sempre nos dobra
Ou o dia seguinte nos cobra
Dita nosso estado de humor
Muitas vezes exige nosso clamor
Toda noite aparece
E a visão esmaece
Completa sua saga
E todas as luzes apaga
Esteja em local seguro
Para que não fique em apuro
Pois ele é nosso dono
Que seja bendito, o sono
E a cabeça desatenta
Vem tomando conta
E os sentidos, desmonta
Já passou do horário
E é arbitrário
Lutar contra é derrota
E a feição amarrota
Sempre nos dobra
Ou o dia seguinte nos cobra
Dita nosso estado de humor
Muitas vezes exige nosso clamor
Toda noite aparece
E a visão esmaece
Completa sua saga
E todas as luzes apaga
Esteja em local seguro
Para que não fique em apuro
Pois ele é nosso dono
Que seja bendito, o sono
Irracionais
Perda dos sentidos
Falta de noção do espaço
Pensamentos enlouquecidos
Descontrole do passo
Riso destemperado
Sem saber o que é errado
Falta de entendimento
Conturbado momento
Alegria falsa
Mala sem alça
Final em quase comédia
A caminho da tragédia
Sentimentos enfurecidos
Choros arrependidos
Tudo acabou bem
É o perdão que vem
A promessa de nunca mais
A culpa que o tempo dilui
E o perigo que se conclui
Das atitudes irracionais
Falta de noção do espaço
Pensamentos enlouquecidos
Descontrole do passo
Riso destemperado
Sem saber o que é errado
Falta de entendimento
Conturbado momento
Alegria falsa
Mala sem alça
Final em quase comédia
A caminho da tragédia
Sentimentos enfurecidos
Choros arrependidos
Tudo acabou bem
É o perdão que vem
A promessa de nunca mais
A culpa que o tempo dilui
E o perigo que se conclui
Das atitudes irracionais
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Duto
O caminho é natural
Se esta é a opção escolhida
Não existe nenhum mal
Em não querer uma vitória perdida
Só porque ditam o que é bom
Não é preciso estar no mesmo tom
As virtudes são subjetivas
E entrelaçam coisas vivas
Ousemos pensar fora da caixa
A verdade pode ser diferente
Pois um conceito pronto e urgente
Muitas vezes não se encaixa
Quanta soberba caiu por terra
Por crer em algo imposto
E acabamos pagando o imposto
Da prepotência ingênua que erra
Dentro de uma tirania velada
Existe um duto
Que torna a essência libertada
O amor é o salvo-conduto
Se esta é a opção escolhida
Não existe nenhum mal
Em não querer uma vitória perdida
Só porque ditam o que é bom
Não é preciso estar no mesmo tom
As virtudes são subjetivas
E entrelaçam coisas vivas
Ousemos pensar fora da caixa
A verdade pode ser diferente
Pois um conceito pronto e urgente
Muitas vezes não se encaixa
Quanta soberba caiu por terra
Por crer em algo imposto
E acabamos pagando o imposto
Da prepotência ingênua que erra
Dentro de uma tirania velada
Existe um duto
Que torna a essência libertada
O amor é o salvo-conduto
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Escadas
Escuridão ao redor
Falas misturadas
Discutindo o pormenor
Procurando as escadas
Vapores de palavras soltas
Frases pela metade
Partículas de conhecimento envoltas
Em algo de pouca idade
Um silêncio em tensão
As escadas em penumbra
A procura pela extensão
Para chegar ao que vislumbra
Começa-se novamente a falar
E as escadas escalar
As paredes tateáveis
As penumbras inesgotáveis
Falas ficam musicadas
Penumbras clareiam
Estas são algumas das escadas
Que todo dia nos rodeiam
Cansados no topo
Nos reúne um Deus filantropo
Que abre o portão
E provê o sol da gratidão
Falas misturadas
Discutindo o pormenor
Procurando as escadas
Vapores de palavras soltas
Frases pela metade
Partículas de conhecimento envoltas
Em algo de pouca idade
Um silêncio em tensão
As escadas em penumbra
A procura pela extensão
Para chegar ao que vislumbra
Começa-se novamente a falar
E as escadas escalar
As paredes tateáveis
As penumbras inesgotáveis
Falas ficam musicadas
Penumbras clareiam
Estas são algumas das escadas
Que todo dia nos rodeiam
Cansados no topo
Nos reúne um Deus filantropo
Que abre o portão
E provê o sol da gratidão
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Oito horas
Ora
Hora
Prazo
Raso
Tento
Atento
Ar
Polar
Penso
Tenso
Fé
Café
Falho
Detalho
Desperto
Acerto
Falo
Calo
Desenvolvo
Envolvo
Rio
Chio
Crio
Brio
Respiro
Aspiro
Quero
Espero
Lego
Entrego
Pronto
Em ponto
Hora
Prazo
Raso
Tento
Atento
Ar
Polar
Penso
Tenso
Fé
Café
Falho
Detalho
Desperto
Acerto
Falo
Calo
Desenvolvo
Envolvo
Rio
Chio
Crio
Brio
Respiro
Aspiro
Quero
Espero
Lego
Entrego
Pronto
Em ponto
Vagão
Corre vagão
Me afugenta um pouco da missão
Corre com meus pensamentos
Adiante e sem lamentos
Sozinho é impossível
E nunca impassível
Vidas em seu ir e vir
Boas são as que querem repartir
Algo ou alguém
Há sempre muito mais além
E o vagão em seus trajetos
Deixa vidas e seus projetos
Unidas, porém separadas
Vidas seguem suas caminhadas
E planejando no improviso
A esperança num sorriso
Sensação que abriga
Negação à briga
Agora desço em minha parada
Com a ideia descansada
Me afugenta um pouco da missão
Corre com meus pensamentos
Adiante e sem lamentos
Sozinho é impossível
E nunca impassível
Vidas em seu ir e vir
Boas são as que querem repartir
Algo ou alguém
Há sempre muito mais além
E o vagão em seus trajetos
Deixa vidas e seus projetos
Unidas, porém separadas
Vidas seguem suas caminhadas
E planejando no improviso
A esperança num sorriso
Sensação que abriga
Negação à briga
Agora desço em minha parada
Com a ideia descansada
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O Giro
Nada para de girar
Por mais que não consiga notar
O bem gira em torno do mal
O mal gira em torno do bem
A reciclagem gira a embalagem
A cabeça gira na viagem
O planeta gira em torno da gente
E ficamos tontos de repente
Ao tentar saber
O que não se deve
Ao ter que dever
O que não se sabe
E tudo continua girando
De ponta cabeça estamos andando
Com dose de equilíbrio limitada
Com a gravidade desafiada
E quando chega o tornado
O que temos nos tornado
É uma boa reflexão
Para o pé ficar firme no chão
Por mais que não consiga notar
O bem gira em torno do mal
O mal gira em torno do bem
A reciclagem gira a embalagem
A cabeça gira na viagem
O planeta gira em torno da gente
E ficamos tontos de repente
Ao tentar saber
O que não se deve
Ao ter que dever
O que não se sabe
E tudo continua girando
De ponta cabeça estamos andando
Com dose de equilíbrio limitada
Com a gravidade desafiada
E quando chega o tornado
O que temos nos tornado
É uma boa reflexão
Para o pé ficar firme no chão
E foi
E foi quando a ilusão
Encontrou a contramão
Dobrou a esquina à frente
E esvaziou a nossa mente
Que algo diferente surgiu
Em meio ao vazio em vão
O que era misturado se distinguiu
E o que sobrou foi decisão
De que nada está acabado
O ferido está curado
E o que prevalece
É o combate que não arrefece
Tudo o que é dito
Move o que está em volta
Nenhum ser vivo é mito
E a alma busca escolta
A busca de ser
A luta contra o vício maior
A mente que não para de reter
E quer absorver o melhor
Encontrou a contramão
Dobrou a esquina à frente
E esvaziou a nossa mente
Que algo diferente surgiu
Em meio ao vazio em vão
O que era misturado se distinguiu
E o que sobrou foi decisão
De que nada está acabado
O ferido está curado
E o que prevalece
É o combate que não arrefece
Tudo o que é dito
Move o que está em volta
Nenhum ser vivo é mito
E a alma busca escolta
A busca de ser
A luta contra o vício maior
A mente que não para de reter
E quer absorver o melhor
O Mistério
Quantas vezes me pergunto
Em minha solidão
O que deve ficar junto
O que largar de mão
Das coisas que acontecem
Nada temos o comando
Quantas vidas que merecem
Quantos fatores se somando
Contra todo o perecimento
Sobra o agradecimento
Não sabemos a sequência
E tentamos prever a consequência
E a revolta que sentimos
Procuramos esmagar
No caminho que conduzimos
Procurando o bem estar
O dia passa
As notícias são as mesmas
E na mente, o que perpassa
Está esboçado nestas resmas
O fluxo alternado
A fonte cristalina
A chegada de um tornado
A atitude que desatina
O caminho da paz
É deixar para trás
O caminho solúvel
E tudo que for volúvel
Um mistério não se diz
A brisa que lhe toca
Suavemente lhe retoca
E me faz bem, você feliz
Em minha solidão
O que deve ficar junto
O que largar de mão
Das coisas que acontecem
Nada temos o comando
Quantas vidas que merecem
Quantos fatores se somando
Contra todo o perecimento
Sobra o agradecimento
Não sabemos a sequência
E tentamos prever a consequência
E a revolta que sentimos
Procuramos esmagar
No caminho que conduzimos
Procurando o bem estar
O dia passa
As notícias são as mesmas
E na mente, o que perpassa
Está esboçado nestas resmas
O fluxo alternado
A fonte cristalina
A chegada de um tornado
A atitude que desatina
O caminho da paz
É deixar para trás
O caminho solúvel
E tudo que for volúvel
Um mistério não se diz
A brisa que lhe toca
Suavemente lhe retoca
E me faz bem, você feliz
Reflexões Refletidas
Uma boa reflexão
Reflete no coração
Coisas boas para seguir
Coisas ruins a se extinguir
Direcionados, repartidos
Organizados, concebidos
Estes pensamentos
São respostas aos momentos
E a reflexão refletida
Ao buscar iluminar a vida
Procura a conclusão
E, imersa, se ergue à respiração
Quanta calma nesta hora
Acordado pela aurora
Mais um aprendizado
Refletido a todo lado
A reflexão refletida
Acalmou o turbilhão
Já encontrou a saída
E terminou esta lição
Reflete no coração
Coisas boas para seguir
Coisas ruins a se extinguir
Direcionados, repartidos
Organizados, concebidos
Estes pensamentos
São respostas aos momentos
E a reflexão refletida
Ao buscar iluminar a vida
Procura a conclusão
E, imersa, se ergue à respiração
Quanta calma nesta hora
Acordado pela aurora
Mais um aprendizado
Refletido a todo lado
A reflexão refletida
Acalmou o turbilhão
Já encontrou a saída
E terminou esta lição
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Acampado
Dono da verdade
Verdade intransferível
Dominador da realidade
Infalível
Julga
Sem pedirem julgamento
Pulga
Que se enxerga monumento
Não tem bons modos
Mas crê que para ser bom
Tem que ser a seus modos
Sem variar o tom
Se pedem auxílio
Não sabem analisar
Se preferem o exílio
Não sabem perguntar
Tem a certeza do certo
Tem a certeza do errado
Militar no deserto
Acampado
Verdade intransferível
Dominador da realidade
Infalível
Julga
Sem pedirem julgamento
Pulga
Que se enxerga monumento
Não tem bons modos
Mas crê que para ser bom
Tem que ser a seus modos
Sem variar o tom
Se pedem auxílio
Não sabem analisar
Se preferem o exílio
Não sabem perguntar
Tem a certeza do certo
Tem a certeza do errado
Militar no deserto
Acampado
Assinar:
Postagens (Atom)