Com tantas balas cruzadas
Ficamos abatidos
Diversas versões noticiadas
Fatos controvertidos
Notícias que se repetem
Com personagens diferentes
Ideologias que não se refletem
Atos delinquentes
Tendencialismos
Falsos moralismos
Jogos de uma elite banal
E espectadores na área marginal
Quem vê sofre as consequências
De tantas más influências
Após dizer "Que absurdo"
Acaba se fazendo de surdo
Em quem acreditar?
Qual realidade editar?
Como proceder?
Como interceder?
São perguntas de difíceis respostas
As cabeças sobre a mesa estão postas
Consumidas lentamente
Indigestão (in)consciente
Mediante este sufoco
Sob um poder oco
Só nos resta o clamor
Por mais uma dose... de amor
O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. |
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Perguntas
Acabou
Agora o novo começo
Deste tempo que passou
O que será que me esqueço
Quanta coisa aprendi
Do que me arrependi
Quantos segredos decifrei
Onde foi que errei
Quantas vezes amei
Quantas vezes blasfemei
Quantas vezes me senti leve
E quantas vezes numa bola de neve
Em que momento fui legal
Em que momento fui fatal
Em que momento fui generoso
Em que momento fui oneroso
Perguntas que não calam
Em minha cabeça falam
Em um sussurro constante
E ao mesmo tempo ecoante
Agora o novo começo
Deste tempo que passou
O que será que me esqueço
Quanta coisa aprendi
Do que me arrependi
Quantos segredos decifrei
Onde foi que errei
Quantas vezes amei
Quantas vezes blasfemei
Quantas vezes me senti leve
E quantas vezes numa bola de neve
Em que momento fui legal
Em que momento fui fatal
Em que momento fui generoso
Em que momento fui oneroso
Perguntas que não calam
Em minha cabeça falam
Em um sussurro constante
E ao mesmo tempo ecoante
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Não Deu Branco
Em meu carro branco
Dirigindo na Castelo Branco
Vejo um homem de branco
Pedindo ajuda porque deu branco
Não sabia ir para Rio Branco
Quando agradeceu a explicação, respondi "tá branco"
Era dia de voto e votei em branco
Pois quem manda nunca quer ficar em branco
Mas quem aguenta o tranco também não fica em branco
Trabalha com dignidade até o cabelo ficar branco
Paga INSS e sua aposentadoria é em branco
Quando vê o salário fica branco
Quando usa hospital público falta até jaleco branco
E isto nos envergonha de vermelho, não branco
Procurando uma alegria lembra do gol do Branco
Que o nosso Rei do Futebol é negro, não branco
Que o homem mais poderoso do mundo é negro, não branco
E isto nos traz um orgulho em preto e branco
Vermelho, amarelo
Verde, azul
E todas as cores do mundo
Paz
Dirigindo na Castelo Branco
Vejo um homem de branco
Pedindo ajuda porque deu branco
Não sabia ir para Rio Branco
Quando agradeceu a explicação, respondi "tá branco"
Era dia de voto e votei em branco
Pois quem manda nunca quer ficar em branco
Mas quem aguenta o tranco também não fica em branco
Trabalha com dignidade até o cabelo ficar branco
Paga INSS e sua aposentadoria é em branco
Quando vê o salário fica branco
Quando usa hospital público falta até jaleco branco
E isto nos envergonha de vermelho, não branco
Procurando uma alegria lembra do gol do Branco
Que o nosso Rei do Futebol é negro, não branco
Que o homem mais poderoso do mundo é negro, não branco
E isto nos traz um orgulho em preto e branco
Vermelho, amarelo
Verde, azul
E todas as cores do mundo
Paz
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Ah-Há
O que há
Excesso de ah
Cabeças concordando
Ninguém questionando
Enquanto um encosto
Cobra o imposto
A quem não deve nada
Cobrança que enfada
Há o sorriso do descompromisso
Do plácido ao omisso
Distintos indistintos
Coerentes extintos
Diga algo qualquer
Mas seja eloquente
Qualquer coisa que disser
Parecerá convincente
Mas, o que há
Excesso de ah
Cabeças concordando
Ninguém questionando
Excesso de ah
Cabeças concordando
Ninguém questionando
Enquanto um encosto
Cobra o imposto
A quem não deve nada
Cobrança que enfada
Há o sorriso do descompromisso
Do plácido ao omisso
Distintos indistintos
Coerentes extintos
Diga algo qualquer
Mas seja eloquente
Qualquer coisa que disser
Parecerá convincente
Mas, o que há
Excesso de ah
Cabeças concordando
Ninguém questionando
2012
2012 veio com um riso
À espera do paraíso
Ou do inferno
Numa tarde de inverno
O fim e o eterno
Preparar o terno
Para enfim deitar
Quando o momento chegar
Misticismos do ano
E o dia profano
Estabelecido pelo dinheiro
Assusta o mundo inteiro
E aí
Você está aí?
Um dia passou
Outro dia chegou
Deixa disso
Honra o seu compromisso
2012 acabou
2013 continuou
À espera do paraíso
Ou do inferno
Numa tarde de inverno
O fim e o eterno
Preparar o terno
Para enfim deitar
Quando o momento chegar
Misticismos do ano
E o dia profano
Estabelecido pelo dinheiro
Assusta o mundo inteiro
E aí
Você está aí?
Um dia passou
Outro dia chegou
Deixa disso
Honra o seu compromisso
2012 acabou
2013 continuou
Que
O que foi que eu criei
Busco algo que nem sei
Tenho planos e satisfação
Mas quero mudar a situação
Penso sob vários ângulos
Às vezes nem penso
Dúvidas em triângulos
Em sequência, intenso
E consequência, tenso
Inconsequência, lenço
Para enxugar as lágrimas
E virar as páginas
O porvir é o que provê
Quem está cego, quem vê
Nas profundezas do pensamento
O sol nasce irradiante e lento
O que está aqui
O que não está mais
O que foi por ali
E não volta jamais
O que você vê
Em que você crê
O que você lê
A que você se...
Busco algo que nem sei
Tenho planos e satisfação
Mas quero mudar a situação
Penso sob vários ângulos
Às vezes nem penso
Dúvidas em triângulos
Em sequência, intenso
E consequência, tenso
Inconsequência, lenço
Para enxugar as lágrimas
E virar as páginas
O porvir é o que provê
Quem está cego, quem vê
Nas profundezas do pensamento
O sol nasce irradiante e lento
O que está aqui
O que não está mais
O que foi por ali
E não volta jamais
O que você vê
Em que você crê
O que você lê
A que você se...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Vôo
De tudo o que já se teve
O que se deteve?
Quais foram as trilhas?
E quantas foram as ilhas?
A mensagem inexata do céu
Ecoando, mas indecifrada
Nos traz o azedo ou o mel
A cada conduta realizada
O que podemos transformar
Em que podemos nos transformar
O que pode ser corrigido
O que pode ser evoluído
Confundindo a percepção
A um palmo da visão
O controverso, o incoerente
Com infinitos rumos na corrente
Somos filhotes do mesmo ovo
Com momentos de pombo
E momentos de corvo
Ponderando a altura do tombo
Voamos pelo céu luminoso
Enfrentamos céu cinzento
Desvendamos o duvidoso
Empurrados pelo vento
O que se deteve?
Quais foram as trilhas?
E quantas foram as ilhas?
A mensagem inexata do céu
Ecoando, mas indecifrada
Nos traz o azedo ou o mel
A cada conduta realizada
O que podemos transformar
Em que podemos nos transformar
O que pode ser corrigido
O que pode ser evoluído
Confundindo a percepção
A um palmo da visão
O controverso, o incoerente
Com infinitos rumos na corrente
Somos filhotes do mesmo ovo
Com momentos de pombo
E momentos de corvo
Ponderando a altura do tombo
Voamos pelo céu luminoso
Enfrentamos céu cinzento
Desvendamos o duvidoso
Empurrados pelo vento
domingo, 15 de janeiro de 2012
Sinergia
Encaixam-se as peças no tabuleiro
A harmonia brilha no letreiro
Para depois tudo se desfazer
E a palavra obscurecer
Quantas vezes pensamos
E dilemas enfrentamos
Na relação com o ambiente
Ponderando o conveniente
Balançando com a tristeza
Balanceando com as alegrias
Na procura pela clareza
Que ilumine nossos dias
Por que os limites são frágeis
Por que ficamos confusos
Por que os atritos são ágeis
Por que cometemos abusos
O percalço persiste
Mas a cabeça resiste
Nesta sinergia constante
Sempre firme e adiante
A harmonia brilha no letreiro
Para depois tudo se desfazer
E a palavra obscurecer
Quantas vezes pensamos
E dilemas enfrentamos
Na relação com o ambiente
Ponderando o conveniente
Balançando com a tristeza
Balanceando com as alegrias
Na procura pela clareza
Que ilumine nossos dias
Por que os limites são frágeis
Por que ficamos confusos
Por que os atritos são ágeis
Por que cometemos abusos
O percalço persiste
Mas a cabeça resiste
Nesta sinergia constante
Sempre firme e adiante
sábado, 14 de janeiro de 2012
Erro
Tudo parece um sacrifício
Como escalar um edifício
Enxergando uma careta
Escondendo-se numa gaveta
Com zero porcento de exatidão
E zero porcento de erro
Remói-se em vão
E padece em desterro
A caravana passa silenciosa
Com um aceno de pesar
Pela vida receosa
Que começa a pesar
O que de fato vale a pena?
Quanto vale esta pena?
Por quanto tempo se amarrar?
Inibir-se e não criar?
O mundo pede inovação
Medo do erro é castração
O avanço só existe no ousar
Produzir desfazendo o duvidar
Como escalar um edifício
Enxergando uma careta
Escondendo-se numa gaveta
Com zero porcento de exatidão
E zero porcento de erro
Remói-se em vão
E padece em desterro
A caravana passa silenciosa
Com um aceno de pesar
Pela vida receosa
Que começa a pesar
O que de fato vale a pena?
Quanto vale esta pena?
Por quanto tempo se amarrar?
Inibir-se e não criar?
O mundo pede inovação
Medo do erro é castração
O avanço só existe no ousar
Produzir desfazendo o duvidar
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Profecias
O que deixar como contribuição
Como acalentar um coração
Num lapso, ao olhar para o lado
Alguém pede socorro em brado
Ecoando e tremendo o solo
O planeta pede colo
Esperando desesperado uma mão
E o balbuciar da palavra irmão
Movimentos que se chocam
Pensamentos que evocam
Uma realidade esquizofrênica
Em uma estrutura anêmica
Onde iremos parar?
O que fazemos em nosso lar?
Mentalidade imperecível nos perece
E a loucura prevalece
Feridas não cicatrizadas
O bem e o mal de mãos dadas
Entrecortando vias
Mitificando profecias
O tic-tac do relógio segue
A contagem regressiva persegue
O que houve, há ou haverá
Da nossa história, o que ficará
Como acalentar um coração
Num lapso, ao olhar para o lado
Alguém pede socorro em brado
Ecoando e tremendo o solo
O planeta pede colo
Esperando desesperado uma mão
E o balbuciar da palavra irmão
Movimentos que se chocam
Pensamentos que evocam
Uma realidade esquizofrênica
Em uma estrutura anêmica
Onde iremos parar?
O que fazemos em nosso lar?
Mentalidade imperecível nos perece
E a loucura prevalece
Feridas não cicatrizadas
O bem e o mal de mãos dadas
Entrecortando vias
Mitificando profecias
O tic-tac do relógio segue
A contagem regressiva persegue
O que houve, há ou haverá
Da nossa história, o que ficará
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Filhos e Filhas
Não é de hoje
Que existe o pormenor
Não é de hoje
Que não sei isso de cor
Tudo anda
Tudo transforma
Algo desanda
Algo deforma
O mar de calmaria enfurece
O filho pródigo ao pai desobedece
Repetindo a profecia de outro tempo
E sua vida caminha com o vento
E de repente a calma volta
O mar extingue sua revolta
O filho à casa torna
E seu espírito enfim adorna
Tempos difíceis de passar
A luta contra si para bons filhos formar
Desejando sucesso e felicidade
E temendo a cidade
Esta é a aventura das famílias
Das famílias que perseveram
Pois os filhos e filhas
Logo logo, o mundo lideram
Que existe o pormenor
Não é de hoje
Que não sei isso de cor
Tudo anda
Tudo transforma
Algo desanda
Algo deforma
O mar de calmaria enfurece
O filho pródigo ao pai desobedece
Repetindo a profecia de outro tempo
E sua vida caminha com o vento
E de repente a calma volta
O mar extingue sua revolta
O filho à casa torna
E seu espírito enfim adorna
Tempos difíceis de passar
A luta contra si para bons filhos formar
Desejando sucesso e felicidade
E temendo a cidade
Esta é a aventura das famílias
Das famílias que perseveram
Pois os filhos e filhas
Logo logo, o mundo lideram
domingo, 8 de janeiro de 2012
Confrontos
Grandes pensadores estão clamando
Como profetas pós modernos
Que o planeta está gritando
E que não somos eternos
A política mundial
Em prol da paz total
Tem o nobre dever
De baixar o ter e valorizar o ser
Nossos meios de comunicação
Pelo compromisso com a informação
Possuem a finalidade
De buscar a verdade
As grandes corporações
Devem repensar suas ações
Cuidar melhor da natureza
Que é nossa grande riqueza
E nós cidadãos
Consumirmos com prudência
Pois isto é consciência
A cura está em nossas mãos
Embora pareçam discursos prontos
Estas rimas são frutos de confrontos
É necessário desconstruir os mitos
Buscar lisura ao passar por atritos
Pois convencer
É mais valioso que vencer
E agregar
Não permite anular
Como profetas pós modernos
Que o planeta está gritando
E que não somos eternos
A política mundial
Em prol da paz total
Tem o nobre dever
De baixar o ter e valorizar o ser
Nossos meios de comunicação
Pelo compromisso com a informação
Possuem a finalidade
De buscar a verdade
As grandes corporações
Devem repensar suas ações
Cuidar melhor da natureza
Que é nossa grande riqueza
E nós cidadãos
Consumirmos com prudência
Pois isto é consciência
A cura está em nossas mãos
Embora pareçam discursos prontos
Estas rimas são frutos de confrontos
É necessário desconstruir os mitos
Buscar lisura ao passar por atritos
Pois convencer
É mais valioso que vencer
E agregar
Não permite anular
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Explosivo
Andando calado
Dali para outro lado
Uma nuvem negra sobre a cabeça
Que faz com que o sangue eferveça
Traz afoito o pensamento
Sem pensar ao se expressar
E todo este aborrecimento
Faz o ambiente infectar
Não se coloca no lugar da pessoa
Com a atitude que magoa
Enquanto os outros se afastam
Seus recursos se desgastam
Prefere ser explosivo
Não sabe o que é ser assertivo
Como pode agir assim?
E espera ter que fim?
Em vez de empatia, antipatia
Em vez de tolerância, arrogância
Se deseja ter respeito
Não conseguirá deste jeito
Quem é você?
Como você se vê?
Quem é você?
Como você se vê?
Dali para outro lado
Uma nuvem negra sobre a cabeça
Que faz com que o sangue eferveça
Traz afoito o pensamento
Sem pensar ao se expressar
E todo este aborrecimento
Faz o ambiente infectar
Não se coloca no lugar da pessoa
Com a atitude que magoa
Enquanto os outros se afastam
Seus recursos se desgastam
Prefere ser explosivo
Não sabe o que é ser assertivo
Como pode agir assim?
E espera ter que fim?
Em vez de empatia, antipatia
Em vez de tolerância, arrogância
Se deseja ter respeito
Não conseguirá deste jeito
Quem é você?
Como você se vê?
Quem é você?
Como você se vê?
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Saudável Prazer
Compenetrado em pensamentos
Despertando os sentimentos
Uma rampa no fim da planície
Brotada do incônscio à superfície
Traz à tona toda a história
O momento em que o rumo mudou
A pergunta sobre o que é a glória
E até hoje, o que ficou
A essência de outrora
Na contramão do trajeto até agora
Volta à tona de repente
E ocupa coração e mente
Momento eterno de evoluir
Nas obras paradas, voltar a construir
Endireitar as veredas
Recusar uvas azedas
O atalho é a simplicidade
Ser feliz com responsabilidade
E dias produtivos viver
Em nome do saudável prazer
Despertando os sentimentos
Uma rampa no fim da planície
Brotada do incônscio à superfície
Traz à tona toda a história
O momento em que o rumo mudou
A pergunta sobre o que é a glória
E até hoje, o que ficou
A essência de outrora
Na contramão do trajeto até agora
Volta à tona de repente
E ocupa coração e mente
Momento eterno de evoluir
Nas obras paradas, voltar a construir
Endireitar as veredas
Recusar uvas azedas
O atalho é a simplicidade
Ser feliz com responsabilidade
E dias produtivos viver
Em nome do saudável prazer
Chance Cuspida
Compulsão
Resignação
Deixar para outra hora
Não se resguardar no agora
Descomprometimento
Desengajamento
Irresponsabilidade
Leviandade
Falta de vontade
Renegar a própria humanidade
Ficar de bobeira
Pensando e fazendo asneira
Falta de planejamento
Viver como o último, cada momento
Trazer tudo ao bel egoísmo
Falar bonito e agir com antagonismo
Assim, tudo desgasta
Toda a riqueza gasta
E após cada chance cuspida
Ainda culpa a vida
Resignação
Deixar para outra hora
Não se resguardar no agora
Descomprometimento
Desengajamento
Irresponsabilidade
Leviandade
Falta de vontade
Renegar a própria humanidade
Ficar de bobeira
Pensando e fazendo asneira
Falta de planejamento
Viver como o último, cada momento
Trazer tudo ao bel egoísmo
Falar bonito e agir com antagonismo
Assim, tudo desgasta
Toda a riqueza gasta
E após cada chance cuspida
Ainda culpa a vida
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Poeta
Palavras escritas como arte
Completam o todo como maior parte
E mostram o que de fato é prazer
A grande virtude de escrever
Rimas que afugentam o estresse
Feitas como se fossem prece
Na busca constante da verdade
E como preparação à adversidade
Momento de alinhamento com o mundo
Refletindo a alma a fundo
Ciente de nossa limitação
Buscando o sim, o talvez, o não
Escritas no ritmo do ser
Para boas conclusões obter
As palavras são a fonte mais linda
E sua riqueza não finda
Poeta ser
Poeta aprender
Poeta viver
E do resto, sobreviver
Completam o todo como maior parte
E mostram o que de fato é prazer
A grande virtude de escrever
Rimas que afugentam o estresse
Feitas como se fossem prece
Na busca constante da verdade
E como preparação à adversidade
Momento de alinhamento com o mundo
Refletindo a alma a fundo
Ciente de nossa limitação
Buscando o sim, o talvez, o não
Escritas no ritmo do ser
Para boas conclusões obter
As palavras são a fonte mais linda
E sua riqueza não finda
Poeta ser
Poeta aprender
Poeta viver
E do resto, sobreviver
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Eu
O que tanto incomoda
Sentir-se fora de moda
Crer que os fatos são incompatíveis
E não é possível atingir outros níveis
Com as voltas que as coisas dão
É impossível dizer que não
É importante manter a chama
Para cada missão que chama
Construir a base forte
Para ir desvendando a altura do norte
Atento ao que está perto e além
Sem menosprezar o quê ou quem
Absorvendo as energias
Eliminando a arrogância
Expelindo as alergias
Da mentalidade de dominância
Segue infinita a busca do eu
Feixes luminosos vindos do breu
Edificando em terra firme
A cada manhã, tarde e noite sublime
Sentir-se fora de moda
Crer que os fatos são incompatíveis
E não é possível atingir outros níveis
Com as voltas que as coisas dão
É impossível dizer que não
É importante manter a chama
Para cada missão que chama
Construir a base forte
Para ir desvendando a altura do norte
Atento ao que está perto e além
Sem menosprezar o quê ou quem
Absorvendo as energias
Eliminando a arrogância
Expelindo as alergias
Da mentalidade de dominância
Segue infinita a busca do eu
Feixes luminosos vindos do breu
Edificando em terra firme
A cada manhã, tarde e noite sublime
domingo, 1 de janeiro de 2012
Fugacidade
Chegou a hora de fazer
Não deixar nada interceder
Mais uma daquelas situações
Que botam em cheque as ações
Por que hesitar tanto
Vai esperar quanto
Para reformar o caminho
Em que trocou sementes por espinho
Aquilo que está escondido
Que ronda num silencioso pedido
Sempre deixado de lado
Por crer que não pode ser alcançado
Persistente imaturidade
Permanecerá até qual idade
Até quando não conseguirá reconhecer
Cada vida de cada amanhecer
Caminhando pela beira da estrada
Olhando o verde multicolorido
Deixe um pouco de lado a escalada
Do percurso quase sempre repetido
Chegando à beira do mar
Tirando fotografias com a câmera do olhar
Há o horizonte irradiante da natureza
Com todos os elementos de sua beleza
Sinta-se à vontade, sinta-se em paz
Porque o sentir é a síntese do que se faz
Deixe a água molhar, o sol esquentar
E se deixe merecidamente orgulhar
Há fontes de felicidade
Que estão bem ao redor
Não permita à fugacidade
Impedir que as sinta de cor
Não deixar nada interceder
Mais uma daquelas situações
Que botam em cheque as ações
Por que hesitar tanto
Vai esperar quanto
Para reformar o caminho
Em que trocou sementes por espinho
Aquilo que está escondido
Que ronda num silencioso pedido
Sempre deixado de lado
Por crer que não pode ser alcançado
Persistente imaturidade
Permanecerá até qual idade
Até quando não conseguirá reconhecer
Cada vida de cada amanhecer
Caminhando pela beira da estrada
Olhando o verde multicolorido
Deixe um pouco de lado a escalada
Do percurso quase sempre repetido
Chegando à beira do mar
Tirando fotografias com a câmera do olhar
Há o horizonte irradiante da natureza
Com todos os elementos de sua beleza
Sinta-se à vontade, sinta-se em paz
Porque o sentir é a síntese do que se faz
Deixe a água molhar, o sol esquentar
E se deixe merecidamente orgulhar
Há fontes de felicidade
Que estão bem ao redor
Não permita à fugacidade
Impedir que as sinta de cor
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