Louco
Falo sozinho
Esquisito não pouco
Procurando o caminho
Discutindo comigo
Sou meu amigo e inimigo
Em uma batalha emocional
Com uma gargalhada no final
O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. |
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Não adianta
Não adianta se entorpecer
Para esquecer
Tomar remédio
Para emagrecer
Não adianta planejar
E não realizar
Fugir
Do que está em si
Não adianta pular degraus
E trazer o caos
Achar que é malandro
Sem conhecer o meandro
Não adianta gritar
Para ganhar
Pois sem fundamento
Esvaziamento
Não adianta
Anta
O que vem fácil
Vai fácil
Para esquecer
Tomar remédio
Para emagrecer
Não adianta planejar
E não realizar
Fugir
Do que está em si
Não adianta pular degraus
E trazer o caos
Achar que é malandro
Sem conhecer o meandro
Não adianta gritar
Para ganhar
Pois sem fundamento
Esvaziamento
Não adianta
Anta
O que vem fácil
Vai fácil
sábado, 21 de setembro de 2013
Semana
De segunda a sexta estou ali
Equilibrando-me para não cair
Acostumado com cobrança
A vida ensina a dança
Sexta é o dia mágico
A exibição do fantástico
Tudo coopera à alegria
Sexta-feira é o dia
Tem trabalho e tem festa
Ser feliz é o que resta
Logo após 5 ventanias
Sobram 2 calmarias
Sábado é o dia D
É o dia a esclarecer
Se o final valeu a pena
Ou se a próxima semana condena
Domingo é aquela história
Que os Titãs descreveram com glória
Preparação para a segunda
Voltou a minha cara de bunda
Equilibrando-me para não cair
Acostumado com cobrança
A vida ensina a dança
Sexta é o dia mágico
A exibição do fantástico
Tudo coopera à alegria
Sexta-feira é o dia
Tem trabalho e tem festa
Ser feliz é o que resta
Logo após 5 ventanias
Sobram 2 calmarias
Sábado é o dia D
É o dia a esclarecer
Se o final valeu a pena
Ou se a próxima semana condena
Domingo é aquela história
Que os Titãs descreveram com glória
Preparação para a segunda
Voltou a minha cara de bunda
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
O Fracasso
O fracasso não está nos bens que não possui
No nível social em que se inclui
No valor da renda mensal
Em não ser o tal
O fracasso não está nas chances que não teve
Nos lugares onde não esteve
Na profissão que escolheu
No que o destino ofereceu
O fracasso não está na aparência
No nível de ciência, experiência
Na casa onde mora
Se está por dentro, ou por fora
Muito se fala sobre sucesso
Resolvi falar sobre o fracasso
Que está no retrocesso, no excesso
E não no percalço
O fracasso não está no material
Que é perecível no final
Está, sim, em para dentro de si, olhar
E não gostar
Sempre é tempo de mudar
Respirar, inspirar
Procurar o bem
E, com sucesso, ser alguém
No nível social em que se inclui
No valor da renda mensal
Em não ser o tal
O fracasso não está nas chances que não teve
Nos lugares onde não esteve
Na profissão que escolheu
No que o destino ofereceu
O fracasso não está na aparência
No nível de ciência, experiência
Na casa onde mora
Se está por dentro, ou por fora
Muito se fala sobre sucesso
Resolvi falar sobre o fracasso
Que está no retrocesso, no excesso
E não no percalço
O fracasso não está no material
Que é perecível no final
Está, sim, em para dentro de si, olhar
E não gostar
Sempre é tempo de mudar
Respirar, inspirar
Procurar o bem
E, com sucesso, ser alguém
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Câmera
Em câmera lenta
Silêncio completo
Que desorienta
O cerebelo, o intelecto
Aquela hora H
Onde é difícil voltar
Em que algo conspira
E pira
Se é contra ou a favor
Louvor ou horror
É ali naquele momento
A chance de um intento
Algo que pode mudar tudo
Se tiver coragem de jogar fora o escudo
E apostar que algo pode dar certo
No meio da ilha do incerto
Jogando com a sorte
Vida longa ou morte
Correndo em busca de ser
Sem medo de perder
Silêncio completo
Que desorienta
O cerebelo, o intelecto
Aquela hora H
Onde é difícil voltar
Em que algo conspira
E pira
Se é contra ou a favor
Louvor ou horror
É ali naquele momento
A chance de um intento
Algo que pode mudar tudo
Se tiver coragem de jogar fora o escudo
E apostar que algo pode dar certo
No meio da ilha do incerto
Jogando com a sorte
Vida longa ou morte
Correndo em busca de ser
Sem medo de perder
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Janelas da Alma
Janelas da alma
Ressentimento, trauma
Bloqueio de amor
Pânico, dor
Sem noção do que fazer
De ira se entorpecer
Rejeição a algo ou alguém
Deixar ir, mas vem
Palpitações em um coração
Sem disturbios fisiológicos
Abrir mão é tentação
Devaneios ilógicos
Fé vazia
Sentimento de anarquia
Vontade de apagar tudo
Deixar o coração surdo e mudo
Versos que desabafam
Contra janelas que nos abafam
É necessário seguir
Mesmo sem saber onde ir
Ressentimento, trauma
Bloqueio de amor
Pânico, dor
Sem noção do que fazer
De ira se entorpecer
Rejeição a algo ou alguém
Deixar ir, mas vem
Palpitações em um coração
Sem disturbios fisiológicos
Abrir mão é tentação
Devaneios ilógicos
Fé vazia
Sentimento de anarquia
Vontade de apagar tudo
Deixar o coração surdo e mudo
Versos que desabafam
Contra janelas que nos abafam
É necessário seguir
Mesmo sem saber onde ir
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Sonho
Sonho dormindo
Voando ou caindo
Confuso
Um tanto difuso
Sonho desperto
Longe ou perto
O caminho existe
Insiste ou desiste
Sonho que vira pesadelo
Muitos nós no novelo
Sofrimento para desfazer
Sofrimento para se refazer
Sonho com auxílio
Ou no completo exílio
Busca de realização
Em cada decisão
Sonho e capacidade
Sonho e compulsão
Sonho e realidade
Sonho ou ilusão?
Voando ou caindo
Confuso
Um tanto difuso
Sonho desperto
Longe ou perto
O caminho existe
Insiste ou desiste
Sonho que vira pesadelo
Muitos nós no novelo
Sofrimento para desfazer
Sofrimento para se refazer
Sonho com auxílio
Ou no completo exílio
Busca de realização
Em cada decisão
Sonho e capacidade
Sonho e compulsão
Sonho e realidade
Sonho ou ilusão?
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Ditadura
Ditadura do consumo
E com tanto insumo
Distribuição desigual
Bem inibido pelo mal
Ditadura das palavras
Pronunciadas com travas
Com objetivos escusos
Manipulando os exclusos
Ditadura da morte
Pouca saúde
Muito esporte
Ilude
Ditadura da ignorância
Educação sem relevância
Múltiplos desrespeitos
Eleitos
Ditadura da malandragem
Dinheiro e maquiagem
Desvio fatal
Ditadura global
E com tanto insumo
Distribuição desigual
Bem inibido pelo mal
Ditadura das palavras
Pronunciadas com travas
Com objetivos escusos
Manipulando os exclusos
Ditadura da morte
Pouca saúde
Muito esporte
Ilude
Ditadura da ignorância
Educação sem relevância
Múltiplos desrespeitos
Eleitos
Ditadura da malandragem
Dinheiro e maquiagem
Desvio fatal
Ditadura global
sábado, 27 de abril de 2013
Ponto
Ponto perto
Ponto certo
Ponto errado
Desapontado
Ponto G
Ponto a desfazer
Ponto de cruz
Ponto de luz
Desponto
Ponto de fusão
Até que ponto
Ponto de interrogação
Ponto de ebulição
Ponto de exclamação
Pontos interligados
Pontos desconectados
Após apontar, afinal
Todos os pontos
Então são três pontos
Ou ponto final
Ponto certo
Ponto errado
Desapontado
Ponto G
Ponto a desfazer
Ponto de cruz
Ponto de luz
Desponto
Ponto de fusão
Até que ponto
Ponto de interrogação
Ponto de ebulição
Ponto de exclamação
Pontos interligados
Pontos desconectados
Após apontar, afinal
Todos os pontos
Então são três pontos
Ou ponto final
terça-feira, 16 de abril de 2013
O Homem Bom
O homem bom não tem preguiça
Não atiça
Não fala o que não deve
Não fuma, nem bebe
O homem bom não enraivece
Obedece
Tem paciência
Mede cada consequência
O homem bom é pontual
Sacerdotal
Muito positivo
Nada cansativo
O homem bom é diligente
Inteligente
Um perfeito amante
Nada desinteressado, nada desinteressante
O homem bom é doutrinado
Equilibrado
Sempre oferece auxílio
E seu lar como exílio
O homem bom é companheiro
Doa-se por inteiro
Não passa por dilemas
Não lhe preocupam os problemas
O homem bom é esportista
Ativista
Socialista
Com o conforto capitalista
Homem bom
Homem-dom
Quem o espera, que se oriente
Ou procure nos céus o Clark Kent
Não atiça
Não fala o que não deve
Não fuma, nem bebe
O homem bom não enraivece
Obedece
Tem paciência
Mede cada consequência
O homem bom é pontual
Sacerdotal
Muito positivo
Nada cansativo
O homem bom é diligente
Inteligente
Um perfeito amante
Nada desinteressado, nada desinteressante
O homem bom é doutrinado
Equilibrado
Sempre oferece auxílio
E seu lar como exílio
O homem bom é companheiro
Doa-se por inteiro
Não passa por dilemas
Não lhe preocupam os problemas
O homem bom é esportista
Ativista
Socialista
Com o conforto capitalista
Homem bom
Homem-dom
Quem o espera, que se oriente
Ou procure nos céus o Clark Kent
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Eixo
Posso ter certas crenças
E depois perdê-las
Posso ter desavenças
E depois esquecê-las
Posso ficar doente
E depois me recuperar
Posso ser inteligente
E depois errar
Posso ficar irado
E depois calmo
Posso cometer um pecado
E depois ler um salmo
Posso ficar silencioso
E depois falar
Posso me tornar rigoroso
E depois flexibilizar
Posso ser coerente
E depois me sabotar
Posso ser reticente
E depois acreditar
Posso ter ideais de esquerda
E mesclá-los com os de direita
Posso chorar uma perda
Um dia a vida endireita
Posso mudar minhas opiniões
A cada dia, novas lições
E uma lição de meu pai eu não deixo
Devo sempre encontrar o meu eixo
E depois perdê-las
Posso ter desavenças
E depois esquecê-las
Posso ficar doente
E depois me recuperar
Posso ser inteligente
E depois errar
Posso ficar irado
E depois calmo
Posso cometer um pecado
E depois ler um salmo
Posso ficar silencioso
E depois falar
Posso me tornar rigoroso
E depois flexibilizar
Posso ser coerente
E depois me sabotar
Posso ser reticente
E depois acreditar
Posso ter ideais de esquerda
E mesclá-los com os de direita
Posso chorar uma perda
Um dia a vida endireita
Posso mudar minhas opiniões
A cada dia, novas lições
E uma lição de meu pai eu não deixo
Devo sempre encontrar o meu eixo
sexta-feira, 22 de março de 2013
Não é porque
Não e porque sou cismado
Não é porque fico enfadado
Não é porque falo pouco
Não é porque sou louco
Não é porque reclamo
Não é porque não chamo
Não é porque me isolo
Não é porque me descolo
Não é porque não peço
Não é porque não meço
Não é porque não quero
Não é porque não espero
Não é porque sou chato
Não é porque sou inexato
Não é porque não desligo
Não é porque não ligo
Não é porque faço
Não é porque desfaço
Não é porque ofendo
Não é porque não rendo
Não é porque o quê?
Insustentável rudeza do ser
Resolva isso logo
E vá procurar um psicólogo
Não é porque fico enfadado
Não é porque falo pouco
Não é porque sou louco
Não é porque reclamo
Não é porque não chamo
Não é porque me isolo
Não é porque me descolo
Não é porque não peço
Não é porque não meço
Não é porque não quero
Não é porque não espero
Não é porque sou chato
Não é porque sou inexato
Não é porque não desligo
Não é porque não ligo
Não é porque faço
Não é porque desfaço
Não é porque ofendo
Não é porque não rendo
Não é porque o quê?
Insustentável rudeza do ser
Resolva isso logo
E vá procurar um psicólogo
quinta-feira, 21 de março de 2013
Justo
Essa nossa felicidade
Proliferando pela cidade
São tantas demonstrações
De nossos espíritos foliões
Hoje o dia não acabou
As horas se confundem com onde estou
Então...
Isso é certo ou não?
Muitas pessoas que me perguntam
Muitas pessoas que me perturbam
Então...
Peguei a contramão?
Vejo tanto e me perco
Cheiro de flor e esterco
Sem referência
(In)consequência
Justo hoje, dinheiro
Dinheiro justo, agora
Justo por inteiro
Voa mundo afora
Proliferando pela cidade
São tantas demonstrações
De nossos espíritos foliões
Hoje o dia não acabou
As horas se confundem com onde estou
Então...
Isso é certo ou não?
Muitas pessoas que me perguntam
Muitas pessoas que me perturbam
Então...
Peguei a contramão?
Vejo tanto e me perco
Cheiro de flor e esterco
Sem referência
(In)consequência
Justo hoje, dinheiro
Dinheiro justo, agora
Justo por inteiro
Voa mundo afora
segunda-feira, 18 de março de 2013
Vergonha
Vergonha de ser brasileiro
Vergonha dessa hipocrisia
Vela substituída por pandeiro
Digestão substituída por azia
Constrangido por ter o que comer
Por ter o que beber
Por ter algum bem
Por ser classificado como alguém
Culpa por ver o Brasil em volta
Culpa por engolir minha revolta
Enganado pelas belezas feias
Com vocês nos prendendo às suas teias
Cansado de tanto trabalhar
Cansado de nada sobrar
Conteúdo medíocre com bela capa
E, então, quem faz o verdadeiro rapa?
Vocês andam em bandos
Afastados da realidade
E seguem com os seus desmandos
Perseverando a perversidade
Não acreditam nos céus
Não acreditam nos infernos
Tornam trabalhadores seus réus
E falam bonito em seus ternos
E seguimos aqui nos impostos
E seguimos aqui na inflação
E seguimos aqui expostos
À total manipulação
Cansado das batalhas políticas
Onde boas ações são míticas
Transformam em luto nossa luta
Bando de filhos da disputa
Vergonha dessa hipocrisia
Vela substituída por pandeiro
Digestão substituída por azia
Constrangido por ter o que comer
Por ter o que beber
Por ter algum bem
Por ser classificado como alguém
Culpa por ver o Brasil em volta
Culpa por engolir minha revolta
Enganado pelas belezas feias
Com vocês nos prendendo às suas teias
Cansado de tanto trabalhar
Cansado de nada sobrar
Conteúdo medíocre com bela capa
E, então, quem faz o verdadeiro rapa?
Vocês andam em bandos
Afastados da realidade
E seguem com os seus desmandos
Perseverando a perversidade
Não acreditam nos céus
Não acreditam nos infernos
Tornam trabalhadores seus réus
E falam bonito em seus ternos
E seguimos aqui nos impostos
E seguimos aqui na inflação
E seguimos aqui expostos
À total manipulação
Cansado das batalhas políticas
Onde boas ações são míticas
Transformam em luto nossa luta
Bando de filhos da disputa
Solução
Na busca da solução
Se buscar na primeira, e não conseguir
Se buscar de novo e a resposta for não
Chega o momento de decisão
É fácil desistir
Para si mesmo mentir
De que não há outro caminho
E deixar brotar o espinho
Espinho que pinica a mente
Que abdica ser inteligente
Se prefere maquiar o problema
O que sobra é dilema
Insistir?
Desistir?
A derrota é o caminho fácil
Indigna de qualquer prefácio
Buscar na terceira
Buscar na quarta
A solução é faceira
Mas a cabeça é farta
Vai, porra!
Resolve essa parada
Aquieta essa gangorra
Suba o degrau da escada!
Os objetivos só são atingidos
Com muita obstinação
Se agirmos como frágeis feridos
Viveremos em vão
Se buscar na primeira, e não conseguir
Se buscar de novo e a resposta for não
Chega o momento de decisão
É fácil desistir
Para si mesmo mentir
De que não há outro caminho
E deixar brotar o espinho
Espinho que pinica a mente
Que abdica ser inteligente
Se prefere maquiar o problema
O que sobra é dilema
Insistir?
Desistir?
A derrota é o caminho fácil
Indigna de qualquer prefácio
Buscar na terceira
Buscar na quarta
A solução é faceira
Mas a cabeça é farta
Vai, porra!
Resolve essa parada
Aquieta essa gangorra
Suba o degrau da escada!
Os objetivos só são atingidos
Com muita obstinação
Se agirmos como frágeis feridos
Viveremos em vão
sexta-feira, 15 de março de 2013
Cada Vez Mais
Nada é dito
Nada é explícito
Aceitação versus mito
Verdadeiro versus ilícito
Na solidão coletiva
Esperando que a união reviva
Só sobra um no final
Até o dia letal
Cada vez mais experientes
Cada vez menos sábios
Conscientes ou inconscientes?
Fragmentos saem dos lábios
Me perdi ou me encontrei?
O que sabia, já não sei
Qual é o caminho correto?
Curvilíneo ou reto?
Deus
Ateus
Tudo junto e misturado
Vice-versa entre certo e errado
Nada é explícito
Aceitação versus mito
Verdadeiro versus ilícito
Na solidão coletiva
Esperando que a união reviva
Só sobra um no final
Até o dia letal
Cada vez mais experientes
Cada vez menos sábios
Conscientes ou inconscientes?
Fragmentos saem dos lábios
Me perdi ou me encontrei?
O que sabia, já não sei
Qual é o caminho correto?
Curvilíneo ou reto?
Deus
Ateus
Tudo junto e misturado
Vice-versa entre certo e errado
Beiradas
Pelas beiradas
Uma risada para amenizar
Tapas com luvas almofadadas
Roda viva em jogos de azar
A reação é perplexa
A realidade é convexa
De onde menos se espera
Vem a pá que enterra
E então
Pensa-se na competição
Momentos desconfortáveis
Palavras instáveis
Palavras miseráveis
Palavras descartáveis
E, no fim, o que sobra
É somente a nossa obra
Vida que passa
Batata que assa
Ação e comportamento
Sorte é momento
Hoje, bem
Amanhã, também?
Qual é o sentido disso tudo?
Abre a guarda ou usa o escudo?
Não tem explicação
Vivemos sob alienação
E o que está por vir
Não nos cabe descobrir
Uma risada para amenizar
Tapas com luvas almofadadas
Roda viva em jogos de azar
A reação é perplexa
A realidade é convexa
De onde menos se espera
Vem a pá que enterra
E então
Pensa-se na competição
Momentos desconfortáveis
Palavras instáveis
Palavras miseráveis
Palavras descartáveis
E, no fim, o que sobra
É somente a nossa obra
Vida que passa
Batata que assa
Ação e comportamento
Sorte é momento
Hoje, bem
Amanhã, também?
Qual é o sentido disso tudo?
Abre a guarda ou usa o escudo?
Não tem explicação
Vivemos sob alienação
E o que está por vir
Não nos cabe descobrir
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Embaraço
Fala o que não deve
Depois teme o que fala
Mas o que diz se escreve
Não se cala
Corre desgovernado
Em ritmo acelerado
Em desespero desenrustido
Um tanto enlouquecido
Fala na lata
Não sabe se desacata
Não consegue se conter
O sentimento não consegue reter
Não sabe o que vai acontecer
Continua a se aborrecer
E sente a culpa no final
Como uma flecha letal
Consequências da reação
Difíceis de lidar
Difícil negociação
Para conseguir mudar
Embaraço
No cadarço
Da indignação
Embaraço
No cadarço
Da indignação
Depois teme o que fala
Mas o que diz se escreve
Não se cala
Corre desgovernado
Em ritmo acelerado
Em desespero desenrustido
Um tanto enlouquecido
Fala na lata
Não sabe se desacata
Não consegue se conter
O sentimento não consegue reter
Não sabe o que vai acontecer
Continua a se aborrecer
E sente a culpa no final
Como uma flecha letal
Consequências da reação
Difíceis de lidar
Difícil negociação
Para conseguir mudar
Embaraço
No cadarço
Da indignação
Embaraço
No cadarço
Da indignação
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Reza Braba
Antes de reclamar de fome
Lembrai-vos dos famintos do mundo
Antes reclamar de vossa casa
Lembrai-vos dos que não tem
Antes de reclamar da injustiça
Lembrai-vos de quando fostes injustos
Antes de reclamar da corrupção
Lembrai-vos das músicas que baixastes
Antes de reclamar de dor
Lembrai-vos de como Jesus sofreu
Antes de reclamar da desonestidade
Lembrai-vos de que ludibriastes no par ou ímpar
Antes de reclamar do preconceito
Lembrai-vos de vossa palhaçofobia
Antes de reclamar do medo do irmão
Lembrai-vos de vossa palhaçofobia
Antes de reclamar que o irmão rói a unha
Lembrai-vos de que cavucais o nariz
Antes de reclamar que o irmão coça os bagos
Lembrai-vos de que coçais a nádega direita
Antes de reclamar
Contai até o sentimento abafar
E morreis de culpa após infartar
Por não vos permitir desabafar
Lembrai-vos dos famintos do mundo
Antes reclamar de vossa casa
Lembrai-vos dos que não tem
Antes de reclamar da injustiça
Lembrai-vos de quando fostes injustos
Antes de reclamar da corrupção
Lembrai-vos das músicas que baixastes
Antes de reclamar de dor
Lembrai-vos de como Jesus sofreu
Antes de reclamar da desonestidade
Lembrai-vos de que ludibriastes no par ou ímpar
Antes de reclamar do preconceito
Lembrai-vos de vossa palhaçofobia
Antes de reclamar do medo do irmão
Lembrai-vos de vossa palhaçofobia
Antes de reclamar que o irmão rói a unha
Lembrai-vos de que cavucais o nariz
Antes de reclamar que o irmão coça os bagos
Lembrai-vos de que coçais a nádega direita
Antes de reclamar
Contai até o sentimento abafar
E morreis de culpa após infartar
Por não vos permitir desabafar
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Cura
Caos mental
Fadiga psicológica
Veneno letal
Que destrói a lógica
Lógica do viver
Onde nem tudo é prazer
É muito fácil se entregar
A alma e o corpo mutilar
Se escutamos
O que pensamos
Não podemos nos distrair
E deixar a angústia nos trair
Estancar o veneno
Para que chegue a cura
Sereno e ameno
Para que tanta amargura?
Acordar para a paz
Reagir para o bem
Pois tudo o que se faz
De sentimento provém
A vida corre
Fora de um quarto fechado
A vida escorre
Um dia o destino é selado
A vida escorre
Um dia o destino é selado
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