Sempre o mesmo caminho de ida
Sempre o mesmo caminho de volta
A infância esquecida
O coração que se revolta
É difícil mudar o trajeto
É um vício que adia um projeto
O futuro parece opaco
E, o presente, um monte de caco
Esperando solucionar um caso
De braços dados com o acaso
O recomeço seria um tropeço?
Ou conseguiríamos pagar o preço?
Ter patrão?
Ser padrão?
E o que nos cativa?
E a força criativa?
Seguindo em frente
Ficando de pé
O coração quente
Mantém a fé
O caminho é um
E vamos encontrar
O caminho é um
Navegando neste mar
O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. |