Corridas intempestivas
Contra fábulas nativas
Vezes distante, vezes perto
Desequilibrando no incerto
Na saída do labirinto
Não há absolutamente nada
O que existia está extinto
Não há mais porta de entrada
Eis uma grande iluminação
Que aumenta ou cega a visão
E chove a brasa incandescente
Queimando no inconsequente
Olha-se para dentro
Sente-se por fora
E o que parece no centro
Foge universo afora
O que se esperava?
Onde estava?
Lá vem a água do rio
Desaguando no vazio
O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. |
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