Licença Creative Commons O trabalho Reflexões Refletidas de Fabrício Olmo Aride foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ida

Ir
Despedir
Recomeçar
Pensar

No que foi proveitoso
No que foi desastroso
Nova oportunidade
Nova eternidade

Outra cultura
Outra loucura
Loucura da mudança
Quem não espera, também alcança

Agora é seguir
Nova porta após sair
Ato certo, ato falho
Reorganizando o baralho

De peito aberto
Olhar desperto
E o que é passado
Não será descartado

Aprendizado empírico
De modo lírico
Canalizando as energias
Tracejando as vias

Existe o agora
Existe o amanhã
E existe a hora
De uma nova manhã

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

(X)

Amigo
Inimigo
Legal
Banal

Bonito
Feio
Vazio
Cheio

Rancoroso
Amoroso
Inibido
Atrevido

Articulado
Alienado
Cativante
Pedante

Modesto
Presunçoso
Honesto
Asqueroso

Autruísta
Egoísta
Corajoso
Medroso

Ouvir
Abstrair
Assimilar
Desconsiderar

Seguir
Retrair
Questão
Opção

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mudança

Mais uma mudança
Onde estará pisando?
Outro ritmo de dança
A que estará se adequando

Para lá
Para cá
Acertar
Ou errar

A incógnita aguarda
Todo temor guarda
Hora de enfrentar
Deixar ser e estar

A decisão foi tomada
Alta tensão na tomada
Derrota ou vitória?
Bancarrota ou glória?

Hora de sair do chão
Voar pela contramão
Até que a nuvem desapareça
E a luz do sol aqueça

Esta é a sequência
Sem saber a consequência
Mas é melhor arriscar-se a voar
Do que cair sem tentar

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Pegou Pesado

Pegou pesado
Falou o que não devia
Acharam errado
E ninguém esquecia

Aquele termo infame
No meio do certame
Escândalo pela frase
Colocando-o em má fase

Oh, coisa terrível
Oh, palavra inesquecível
Colocando-o na marginalidade
Na fossa da vulgaridade

Decoradores de lições de moral
Colocam-se acima do bem e do mal
Mas na hora que o cerco cerra
Toda esta soberba encerra

Eis que julgam e mandam
Comportam-se como agiotas
Dizem que uns só falam e andam
Chamam-os de idiotas

Em suas memórias dormentes
Pegam erros alheios pelo laço
Agiotas de mentes
Agiotas do espaço